Aulas descontraídas!!!
Assim são as aulas de Inglês Empresarial do 4º semestre.
Apresentações sobre os mais variados temas.
Confira as fotos!!!
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Blog criado por Thais, Letícia, Juliana e Natalia alunas do 4º semestre de Gestão Empresarial Matutino da Fatec Indaiatuba. Disciplina discutida e evidenciada neste blog: Inglês. Tudo sobre essa matéria desde o 1º semestre até a atualidade.
por Rafael Machtura, redação ONNE
Capital Maltês, La Valetta (Divulgação) |
Com a concorrência no mercado de trabalho, a busca pela melhor formação educacional e pessoal está diretamente relacionada ao sucesso profissional. Hoje, o intercâmbio cultural no exterior é visto como um diferencial no currículo, pois agrega ao profissional bagagem cultural e principalmente qualificação profissional, com o aprendizado de outras línguas e até novos cursos.
Popularizado nas camadas ricas e médias, profissionais de todas as idades têm se aventurado pelo globo. Devido a uma maior demanda cultural, novos destinos têm sido procurado pelos intercambistas brasileiros, além dos já populares países de língua inglesa, como Estados Unidos, Inglaterra e Canadá.
Segundo a gerente de comunicação da agência de viagem STB, Cláudia Martins “há várias opções de países, tempo e estudo para o intercambista”. Aprender o idioma é a primeiro objetivo dos brasileiros, porém “há diversos cursos de curto e médio prazo voltados para diversas profissões, como engenharia, direito, administração e direito.”
Vilarejo de Marsaxlokk em Malta (Divulgação) |
Para a gerente, “o brasileiro ainda procura aprender a falar a primeira língua, por isso países de língua inglesa continuam sendo a primeira escolha”. “Apesar da consolidação dos Estados Unidos, Inglaterra e Canadá como primeiras opções de viagem e também Austrália e Nova Zelândia como destinos já conceituados para estudos, a novos destinos agora são Irlanda, África do Sul e Malta.”
Irlanda, África do Sul e Ilha de Malta oferecem escolas privadas de inglês para os maiores de 18 anos. Lá, o aluno pode escolher morar com famílias locais ou dividir uma acomodação com outros estudantes. No caso de Malta, um arquipélago de 5 ilhas localizado no Mar Mediterrâneo, a especialidade é o ‘slowtravel’, para aqueles profissionais que buscam um intercâmbio de um mês no período de férias. O intercambista estuda a língua e também aproveita para relaxar e conhecer a cultura e beleza local.
Dublin, Capital da República da Irlanda (Divulgação) |
Beijing, China (Divulgação) |
China
A importância da China no mercado internacional é, hoje, indiscutível. Nas grandes corporações, o profissional que fala mandarim é bem qualificado e remunerado. Por isso, a procura por intercâmbio na China tem crescido nos últimos anos. O país oferece boa estrutura e excelentes escolas privadas para quem deseja estudar mandarim no período integral. O aluno pode optar por morar sozinho em um pequeno apartamento ou dividir uma acomodação com outros estudantes.
Bicicletas em Beijing (Divulgação) |
Outra diferente opção para estudantes ou profissionais que pretendem atuar na sua área profissional e já falam inglês é o programa de estágio ou trainne na China. Chamado de ‘Internship”, o programa pode ser remunerado, com duração de três a seis meses e carga horária média de 45 horas semanais. Aos estagiários cabem os custos de transporte, alimentação e moradia. Para o programa, há vagas nas áreas de administração, relações internacionais, marketing, publicidade e propaganda, informática, educação física, turismo, hotelaria, arquitetura, finanças, economia, design, moda e muitos outros.
“Esta é uma ótima oportunidade para quem já se formou ou para quem já trabalha na área. Além de uma nova visão internacional, os integrantes aprenderão a adaptar-se a uma nova cultura e a novos costumes, tornando-se mais flexíveis para enfrentar o mercado de trabalho”, diz Claúdia Martins sobre o Internship na China.
Hotel Burj Al Arab, em Dubai (Divulgação) |
Dubai
Para estudantes interessados na área de hospitalidade e hotelaria, a novidade em intercâmbio são os cursos de hotelaria e hospitalidade na The Emirates Academy of Hospitality Managment, em Dubai, no Emirados Árabes Unidos.
Com ênfase em hotelaria, administração, eventos, administração de marcas e serviços a academia é associada com a Ecole Hôtelière de Lausanne, da Suíça, uma das mais reconhecidas escolas de hotelaria do mundo.
Dubai (Divulgação) |
Além disso, o Grupo Jumeirah, dono do hotel 6 estrelas Burj Al Arab, oferece aos estudantes um programa de estágio com a possibilidade de contratação aos formandos que mais se destacaram.
“Dubai é uma das cidades turísticas que mais cresce no mundo e é o cenário ideal para realização de cursos nessa área, oferecendo ao aluno ótima experiência profissional e perspectivas de emprego.”, explica Cláudia Martins. Além de uma luxuosa vida cosmopolita, a cidade tem a oferecer alta qualidade de vida, com muito sol e belas praias.
http://msn.onne.com.br/viagem/materia/9093/interc-mbio-novos-destinos-novos-estudos
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Você pediu e nós estamos passeando pelo mundo esta semana, na série sobre intercâmbio. E hoje, vamos falar francês? De Paris, todos os detalhes com os correspondentes Sônia Bridi e Paulo Zero.
Poucos impérios deixam de ser o centro do mundo e conseguem manter o charme, como a França. Claro, ela continua sendo um dos países mais ricos do mundo, continua influente, mas nada como outrora, quando não se conformava em ditar a moda - mas guiava a filosofia, o pensamento humanista, e qualquer um que fosse alguém no mundo, tinha que saber falar francês.
O inglês substituiu o francês nos negócios e depois na diplomacia. Se tornou a nova língua universal. Mas isso não significa o ostracismo desse idioma. Ainda que a maioria dos estrangeiros que vem até aqui para estudar o idioma não busque mais do que um mergulho no charme e na cultura.
Numa escola de francês para estrangeiros no sul de Paris, encontramos um grupo de brasileiros que em comum só tem a vontade de aprender o idioma.
Elisa ficou desempregada há pouco tempo, e resolveu gastar as economias se preparando melhor pro mercado de trabalho.
“Num primeiro momento eu pensei em tirar férias, viajar, para algum lugar, não sabia pra onde. Depois eu falei, não, vou juntar as duas coisas, vou viajar, vou pra um lugar pra conhecer novas culturas, novas pessoas e novos lugares, mas também pra me aperfeiçoar”, diz Elisa Bandeira de Mello, publicitária.
Elisa está fazendo uma imersão total. Mora na escola, e dedica o dia a estudar, para aproveitar ao máximo a experiência. “Já que vou estar fora do mercado, que está tão competitivo e tão fechado nesse momento de crise, eu precisava fazer alguma coisa, com certeza, pra que eu faça a diferença quando eu voltar”, diz Elisa.
O uso profissional da língua nem passou pela cabeça da doutora Valéria. "Provavelmente eu vou usar pouco na minha profissão”, diz Valéria Menezes, médica.
Francês de viagem, para uma viajante apaixonada. “Viajei a primeira vez pra Paris e gostei bastante. Voltei no ano seguinte. Depois de alguns anos, resolvi voltar a estudar alguma coisa que não fosse ligada à minha profissão. E como tinha gostado bastante da França, eu escolhi francês”, diz Valéria.
Já o professor vai usar tudo, mesmo os passeios, para se aprofundar no que já estuda: a história da arte. “Estar na Europa, estar em Paris, é maravilhosos, no que diz respeito à estética, no que diz respeito à obra de arte. E pra mim, profissionalmente, é muito valioso”, Leandro Bessa, professor.
A diretora do curso confirma que a maioria dos brasileiros que a escola recebe vem movida apenas por um caso de amor com a cultura francesa, a gastronomia, a arte, a moda. Foi assim que a publicitária Ana Paula chegou aqui - alugou um apartamento e quer viver a vida de um francês por um mês.
“Foi uma preferência, uma paixão mesmo. Não quero fazer exames, me aperfeiçoar. Só quero ter aquela sensação ótima de chegar num lugar que fala uma língua e se fazer entender, e entender todo mundo. É porque isso é que abre a porta pra você fazer parte da cultura, você falar a língua. Se não, você vai ser sempre um turista, em qualquer lugar”, diz Ana Paula Guerra, publicitária.
Nada mais francês do que uma manifestação. Ir às ruas, protestar, reivindicar. Impossível circular uns dias em paris, sem cruzar com manifestantes. A de 1º de maio é gigantesca. E observada atentamente por dois brasileiros. O pai participou das grandes passeatas de maio de 68, que contaminaram a juventude do mundo inteiro. A filha carrega a curiosidade, essencial numa grande atriz. Camila Pitanga tirou dois meses de licença, veio estudar francês.
“Uma coisa é você aprender nos livros uma língua, outra coisa é você estar em contato com os costumes”, diz Camila Pitanga. Um francês interrompe a conversa, em português. Há 30 anos ele fez o caminho inverso, viveu no Brasil. Retribuiu a paixão. “As pessoas normalmente têm curiosidade”, diz Camila.
“É isso mesmo”, diz o francês. “Curiosidade sobre o mundo. E aqui tem essa característica. Todo mundo passa por aqui, seja para se encantar pela cidade, seja para trocar cultura”, diz Camila.
Nas ruas de Paris, nas salas de espetáculo, Camila aproveitou também as portas abertas da França para as culturas do mundo. “Aprendendo francês eu acho que eu vou ter oportunidade de poder ler literaturas que falem sobre outros países, é como se fosse uma lente para ver outras coisas. Não só a cultura francesa”, diz Camila.
Num planeta, como dizem os franceses, mundializado, a barreira a ser derrubada é a da comunicação. Uma escola em Paris cobra 400 euros, R$ 1.200, para um curso de um mês, sem incluir a acomodação.
Na quarta reportagem sobre estudar um idioma no exterior, nós vamos mostrar as vantagens e desvantagens de uma cidade incrível: Nova York. A pedido dos nossos telespectadores, você vai saber como é a vida dos estudantes brasileiros no coração financeiro do mundo.
Bem-vindos a Nova York. A cidade que desperta paixões. Aguça os sentidos. E atrai o mundo inteiro. Motivos não faltam. “Você pode ver séries sendo rodadas aqui, você vê filmes sendo rodados aqui. Então você tá no meio, vivendo esta realidade, este mundo que é Nova York”, diz Alexandre Armigliato Maroli, de 22 anos, estudante de direito.
“É uma cidade muito cosmopolita. A quantidade de coisas que você tem para fazer aqui, visitar. A quantidade de museus, lojas diferentes”, diz Leonardo Bittencourt, de 30 anos, contador. “Tem a possibilidade de conhecer diferentes culturas, falar outras línguas além do inglês, tem que estar convivendo, encontrando pessoas de outras nacionalidades”, diz Gabriel Sehbe, advogado.
O problema é que muita gente pensa a mesma coisa. E é difícil escapar de brasileiros na cidade. Natasha divide o apartamento com uma amiga, do Brasil. “No apartamento, a gente só fala português. De vez em quando, quando vem uma amiga dela ou uma amiga minha, que a gente tem que falar inglês, a gente fala, mas português sempre”, diz Natasha Cristina Grimouth, estudante.
Um grupo de alunos, todos de uma mesma escola, se reúne sempre pra passear pela cidade. E adivinha em que idioma eles falam? “A gente sempre começa falando em inglês, mas o final do passeio é sempre em português”, diz Thiago Lima, economista.
Se não dá pra fugir de brasileiros, pelo menos escape das escolas sem boas referências, outro risco nas grandes cidades. Pesquise pela internet ou converse com amigos. Os preços muito baixos são quase sempre sinal de alguma coisa errada.
Pra se ter uma idéia, o curso de quatro semanas numa das escolas mais famosas de Nova York é US$1.260, quase R$ 3.000. E ainda tem as atividades extracurriculares. “A gente tenta inserir uma parte turística, por exemplo, conhecer Strawberry Fields, no Central Park, e adequar essa parte turística com uma coisa educacional. Então tem um texto pra ler, ou uma discussão quando fazemos as fotografias, depois a gente analisa”, diz Patrícia Vittorazzi, coordenadora de marketing da escola.
Em outra escola, as aulas podem ser diversificadas, e os alunos aprendem fazendo teatro ou cantando em inglês. O curso intensivo custa us$ 1.820 por um prazo de oito semanas. Os estudantes que escolhem Nova York pra aprender ou aprimorar o inglês nem chegam a pensar em outro destino, porque conhecer a cidade é quase sempre um sonho. Todos sabem que vão gastar muito, porque este é um dos lugares mais caros do mundo, além de ser uma tentação. A saída então é reduzir o tempo de permanência aqui e cortar gastos com a hospedagem.
A maioria dos alunos aproveita as férias no trabalho ou na escola e vem pra ficar apenas um mês. Felipe vai passar a temporada num albergue. “Você paga US$ 30, US$ 35 a diária. Num hotel, você pagaria US$ 100. Só que não tem o café da manhã, mas tem serviço de quarto e um quarto individual”, diz Felipe Wrobel, administrador.
Outra dica é alugar um apartamento, dividir com alguém e fugir de Manhattan, o endereço mais caro da cidade. Morar no Brooklyn ajudou André a economizar. "Eu pago US$ 900 por mês, mas com tudo. A gente tem internet, TV, água. Se eu morasse sozinha, ficaria uns US$ 1.500. poderia chegar até o dobro”, diz André Sarcinelli, fotógrafo.
As escolas também oferecem hospedagem. Pode ser em casa de família, a um custo de US$ 920 por mês em quarto duplo, com duas refeições diárias -- o total do curso e moradia sai a US$ 2.180. Ou em quarto individual, o valor sobe para US$ 1.180 por mês. A despesa com curso e moradia vai para US$ 2.440.
Existe ainda a opção de ficar hospedado num alojamento só para estudantes, com toda a infra-estrutura. O preço mensal de curso mais hospedagem sobe para US$ 3.200 em quarto individual. E US$ 2.760 em quarto duplo. Foi aqui que Danilo decidiu passar o mês inteiro. Ele divide o quarto com um coreano. E os dois se esforçam pra se comunicar.
“Gesticulando o tempo inteiro. Ele tem umas agendas eletrônicas que traduzem do coreano para o inglês, e ele vem falar comigo com essa agenda”, diz Danilo Serra Nassif, administrador.
Além de Nova York, outros destinos procurados nos Estados Unidos são Los Angeles, Boston, Chicago, Washington, São Francisco, Philadelphia, Dallas, Houston e San Jose. O custo vai depender do tipo do lugar escolhido. Cidades grandes têm o preço maior. Cidades na área rural podem sair mais em conta. Se estiver na dúvida, mesmo que o dinheiro não esteja sobrando, escute a experiência de quem não se arrepende de ter ido para Nova York.
“Eu vou ficar seis meses e não posso imaginar o que ainda vai acontecer nesses seis meses, mas, um mês, que é o tempo que eu estou aqui, já vivi muito, para mim parece muito mais tempo. Acho que Nova York é um lugar para se achar ou para se perder. Eu não sei. Vou ver se eu me acho aqui, diz Gilmara Barbosa, estudante.
Mas inglês nem sempre é a língua mais falada na metrópole com a maior diversidade cultural do mundo. Saber evitar os grupinhos de brasileiros, não dividir moradia com conterrâneos, eis a primeira lição que os recém chegados precisam aprender, sob o risco de voltarem ao Brasil com um português tinindo de bom e o inglês sofrível.
“Consegui aprender um pouco o inglês, o que não foi fácil, e agora já tenho o básico. E me comunicar com as pessoas, que no começo era muito difícil”, diz Noeli dos Santos, estudante.
Morar com uma família inglesa pode ser a solução para a necessária interatividade. Geralmente é com a família que o estudante pratica o que aprendeu na sala de aula. O custo por um quarto numa casa tipicamente londrina fica ao redor do equivalente a R$ 500 por semana. Inclui café da manhã e jantar. Comida tipicamente inglesa, quem nem todos os estômagos aceitam.
“No começo a comida foi bem complicada porque eu morei numa casa de família por um certo tempo, então os costumes são totalmente diferentes do que no Brasil. No começo foi um choque”, diz Rocco Dias, universitário.
Outra boa ideia, segundo muitos estudantes, é aproveitar que o visto dá direito a até 20 horas de trabalho por semana, para arranjar um "trampo".
Edelton trabalha num pub como faxineiro e garçom. Recebe o equivalente a R$ 20 por hora. E ainda pode morar no alojamento dos funcionários, no andar de cima. Ele diz que o dinheiro ajuda na manutenção em Londres. E o trabalho, no aprendizado da língua.
“Na escola, você vai aprender a gramática, mas você não pratica. Então, você fica meio travado no inglês. Então, você trabalhando tem o convívio, você sempre tá praticando”, diz Edelton de Sousa, estudante.
O trabalho geralmente é atrativo, mas só se o estudante compara o salário daqui com os valores no Brasil. Afinal, uma libra vale mais de R$ 3. O problema é ganhar aqui e gastar aqui - onde tudo é mais caro também.
Muita gente acaba vindo pra fazer um curso barato, de pouco ou nenhum resultado, só pra poder trabalhar e mandar o dinheiro pra casa. Uma mutreta que acabou chamando a atenção das autoridades.
Até o fim de março deste ano, entrar na Grã-Bretanha como estudante era relativamente fácil. Bastava apresentar os documentos da escola, a matrícula, pra receber um visto de pelo menos seis meses. Só que muitos pseudo alunos passsaram a usar essa facilidade pra conseguir o visto e depois ficar aqui por tempo indeterminado.
As autoridades britânicas perceberam o jeitinho brasileiro e decidiram mudar a lei, pra pior. Ficou muito mais difícil entrar no país pra estudar. A nova lei exige que o aluno já chegue com pelo menos noções de inglês. O estudante tem que ter 800 libras para cada mês de permanência no Reino Unido, até o teto de 7.200 libras, o necessário para se manter por nove meses. A partir daí, mesmo que a estadia seja mais longa, não é preciso comprovar recursos adicionais.
O dinheiro não precisa estar despositado em conta corrente britânica. A única obrigatoriedade é que os recursos estejam depositados em nome do próprio estudante. O visto de estudante deve ser requerido antes da viagem, nos consulados britânicos no Brasil, e não mais na chegada. As escolas devem fornecer cópias das listas de presença e dos boletins dos alunos ao departamento de imigração, para comprovar a frequência na sala de aula. Caso contrário, o visto é cassado.
Pelas contas da Abras, Associação de Brasileiros na Inglaterra, 250 mil brasileiros vivem aqui. A maioria entra com visto de estudante. Muitos sem noção das dificuldades que terão pela frente. “A distância da família, a distância dos amigos que lá ficaram, vai somando ao quadro psicológico da pessoa de solidão, e isso acaba tendo o dobro do peso que talvez tivesse”, diz Carlos Mellinger, presidente da Abras.
Aprender uma nova língua, descobrir novas culturas, ampliar horizontes. Por mais difícil ou caro que seja, todos os estudantes concordam: levada a sério, planejada com cuidado e com os pés no chão, a experiência vale a pena. E certamente fará diferença na vida pessoal e profissional.
E ontem nós mostramos aqui uma brasileira que passou a vida economizando para estudar em Londres. A entrevista foi gravada na véspera da Keli embarcar e ela, claro, estava muito nervosa. Nós conversamos com ela pela internet. Vamos ver como foi a chegado ao aeroporto.
Keli: Eu tive de ostra o quanto de dinheiro eu estava levando, o quanto que eu tinha em conta, se eu era casada, se eu tinha filhos, o que é que eu fazia, mas enfim, acabei me saindo bem, e no fim até recebi um obrigado em português.
Jornal Hoje: Você quer aproveitar e mandar um recado pra sua família aqui no Brasil?
Keli: Beijo pai, beijo mãe, um grande beijo pro namorado também, né?
A primeira edição do vestibular unificado não terá prova de língua estrangeira, sociologia e filosofia. Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, as matrizes para a elaboração dessas provas não estão prontas, e o prazo é insuficiente para a sua realização. A decisão vale apenas para este ano e afeta a seleção das universidades que aderirem ao novo Enem. O Inep utilizará na elaboração da primeira edição do vestibular unificado a matriz do, Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).